quinta-feira, 26 de novembro de 2009

14º Ele pode estar Vivo.

Então vou até ele e o abro lentamente, encontro uma garota aparentemente uns 17 anos, de cabelo ondulado com a franja lisa, usando All star preto, com duas munheque iras em ambos os pulsos.

-O...Obrigado!
-Quem é você?
-Meu nome é Patrícia!

Ajudo-a a sair do armário, ela estava bastante assustada acho que estava ali já algum tempo, saindo do armário ela levanta e me agradece novamente.

-Valeu...achei que nunca mais iria sair desse armário – fala ela arrumando os cabelos.
-É pode ser...faz quanto tempo que você esta ai?
-Eu sei lá, nem sei como eu consegui chegar ate aqui com vida.
-É você não é a única. – falo olhando para o lado.
-Por que esta aqui? – pergunta ela me olhando nos olhos.
-Meu...meu irmão ele é gerente dessa loja então...
-Á entendi! E ele está aqui?
-Não... acho que não!
-Bom isso significa que ele pode estar vivo...
-É pode ser mas as chances são poucas. Nossa esqueci do Inocêncio.
-Quem?

Corro ate ele mas ele já estava acordado, estava sentado contra parede de cabeça baixa. Havia muitas batidas no portão, eram eles querendo entrar mas o portão era muito resistente e não iria cair. Mas também estávamos trancados por enquanto, caminho ate ele mas no mesmo instante uma explosão na frente da loja, deveria ser o gás que estava na cozinha, em pensar que minutos atrás estávamos lá.

-Cara...você está bem? – mas ele não responde.
-Qual é seu nome? - pergunta patrícia pra mim.
-Edward...desculpe não ter falado antes.
-Não esquenta! Qual é a do seu amigo?
-A namorada dele...
-Hun

Ino estava de cabeça baixa e não falava nada, Patrícia e eu estávamos descansando sentados no balcão da loja. Ela me conto como havia conseguido chegar ali.

-E foi isso...estou aqui viva e meus amigos mortos.
-É parece que estamos no mesmo barco.
-Você aparenta ser muito fechado, quieto na sua...mas você é legal!
-É que ultimamente as coisas estão acontecendo muito depressa, alguns minutos atrás se tivéssemos nos encontrado nem estava agora falando com você.
-Por que?
-Por que depois o que eu vi ele fazendo, vi que não vale a pena fica desse jeito.
-E o que ele fez?
-Nós estávamos na cozinha do hotel aqui da frente, procurando sabe...a namorada dele, estava com um cheiro horrível de gás estava prestes a explodir, mas mesmo assim ele quis ficar lá e tentar encontrar ela. Mas eu tive que arrastá-lo ate aqui.
-Você salvo ele...e você também.
-É...foi!
-Bom então, como va...
-O QUE VOCE ESTÁ FAZENDO?
-Eu vou voltar lá ela pode estar viva.

Ino estava abrindo o portão da loja para sair e voltar ao hotel, pulo rápido do balcão mas já era tarde de mais, ele já havia saído, pego o facão no chão e corro atrás dele.

-Patrícia fica aqui, fecha o portão...
-Mas e vocês?
-Não se preocupe eu dou um jeito...

Patrícia fecha o portão e eu corro atrás dele, ele já havia chegado na frente do hotel estava tudo prendendo fogo na frente, um carro havia explodido na frente da loja, continuo correndo para alcançá-lo mas ele já estava longe.

Quando me avistaram começaram a me perseguir, estava chegando perto da entrada do hotel, vejo o poste de luz da calçada do hotel se balançando para cair corro mais ainda. Se não conseguir passar será meu fim, ele bloqueara a passagem da porta do hotel.

No ultimo suspiro pulo e me atiro para dentro do hotel, por um pouco o poste não cai em cima de mim. Bom hora de achar o desmiolado, corro ate as escadas e começo a subir rapidamente gritando por ele, mas nem sinal, o prédio já estava começando a pegar fogo poderia desmoronar a qualquer hora.

-Inocêncio...cadê você cara?

Já no primeiro andar vejo ele correndo com um garota nos braços.

-Ela está viva Edward...não falei!
-Temos que sair daqui o prédio pode cair...
-Então vamos!
-Não...esta bloqueada não podemos sair pela frente, temos que encontrar outra saída.

Sua namorada tinha cabelos pretos lisos, usava causa jeans e uma blusa preta também usava all star. Era linda a menina, estava inconsciente, olho e não vejo nenhuma mordida ou arranhões em seu corpo.

-Bom então como vamos sair?
-Eu deveria corta sua cabeça agora isso sim! Não sei estou pensando.
-Vamos tentar sair pelos fundos do prédio...
-Não a Patrícia ainda esta La na loja, não posso deixá-la para morrer.
-ATRAS DE VOCE!

Um vinha correndo por trás mas eu acabo com ele rápido batendo com força na sua cabeça.

-Vamos encontrar um quarto que para sair pela janela, estamos no primeiro andar...vamos!

Corremos ate um quarto mais próximo que estava com a porta entre aberta, dentro do quarto não havia ninguém então fomos direto ate a janela da cozinha.

-Droga esta emperrada... não consigo abrir. Fecha a porta do quarto você deixou aberta. – digo para ino.
-Certo!
-Não tenho outra escolha... – quebro a janela com meu facão.


Retiro vários cacos de vidro que dificultariam a passagem, olho para a Namorada de ino e vejo ela acordando lentamente, colocando a Mao na testa.

-Que dor de cabeça... onde eu estou? – diz ela.
-Oi calma ta tudo bem, meu nome é Edward, eu sou...amigo do seu namorado...vem temos que sair daqui.
-Amor você está bem? – diz ino chegando ao seu lado.
-Estou...só um pouco enjoada e tonta, mas nada de mais!

Ela não poderia estar infectada, não á sinais de mordida nem arranhões nela, pode ser que ela só esteja enjoada mesmo.

-Bom...eu não quero estraga esse momento lindo de vocês dois mas temos que ir...
-Sim vamos!

Começamos a descer a escada rapidamente, varias explosões a cima de nós estavam acontecendo, não tínhamos muito tempo para descer. Logo em baixo eles começaram a subir as escadas rapidamente olhando para nós.

-Á não... subam, subam...
-Ai meu deus – grita ela.
-Eu vou tenta derruba alguns vão subindo ate a janela... – falo para eles.

Uns três estavam subindo pelas escadas, alguns tropeçavam um em cima do outro, mas estavam subindo depressa. O primeiro que vinha bati com o Facão na sua cabeça e logo o empurrei com o pé que caiu em cima dos outros. O segundo bati sua cabeça contra o corri Mao da escada e o joguei para o lado que despenco da escada.

O ultimo que sobrou eu o empurrei contra o corri Mao e logo cravei o facão n seu peito, mas isso não o mato então torci sua cabeça. Bom hora de descer, começamos a descer rapidamente ates que viesse mais deles.

-Onde você aprendeu a luta assim Edward? – pergunta Inocêncio.
-Eu não luto, o desespero e o medo nos faz fazer coisas que nem nós achávamos que sabíamos fazer...vamos pular.

Caindo no chão, avisto patrícia no outro lado da rua nos chamando por uma pequena abertura no portão.

-Temos que correr se não, não vamos conseguir chegar ate a loja- digo para eles.
-Então vamos... – diz ino já saindo na frente.

Correndo no meio da rua uns já haviam nos avistado, então corremos mais, patrícia já nos esperava com o portão aberto, entramos rapidamente. Repondo o fôlego, vejo patrícia com uma pequena garrafa de água mineral na Mão vindo ate nós.

-Aqui, bebe isso.
-Valeu minha garganta esta seca mesmo.
-Vocês querem? – pergunta patrica para eles.
-Não obrigada...
-Edward, desculpe não apresentar antes...essa é minha namorada Brenda.
-É...muito prazer Brenda.
-Obrigado por nos ajuda...
-Não por isso, essa é a Patrícia, patrícia esses são, Inocêncio e Brenda.
-Oi... – patrícia fala quieta e fechada.

Vou ate a sala do meu irmão logo ali atrás, tento procurar alguma coisa que me diga onde ele esta, algum bilhete, recado mas não encontro nada.Ligo seu Notebook mas estava com pouca bateria, tento acessar meu email pra ver se avia algum recado de meus amigos.

Quando eu abro a pagina de emails eu não acreditava no que eu via, mais de 40 emails do Alexandre e de outros amigos não lidos. Comecei a abrir os emails de Alexandre, a maioria dizia.

‘‘Edward se sair do colégio vá para casa e tranque tudo, não saia’’
‘‘Edward não sei o que esta acontecendo com todo mundo, fique em casa e não saia’’
‘‘Edward parece que o que dizia nos jornais era verdade, vou tentar descobrir o que esta acontecendo’’

Vejo que á um email de um amigo meu que mora perto da minha casa dizendo.



‘‘Cara o que ta havendo com essas pessoas, meus avôs estão trancados no porão eu tranque eles por que eles queriam me matar, não sei o que esta acontecendo, se ler esse email tenta vir ate minha casa, eu estou bem mas não demore’’

Sento na cadeira de Alexandre e tento enviar um email para ele e para meu amigo.

‘‘Alexandre eu estou bem, estou aqui na loja de motos, não sei onde esta por favor me ajude’’

Depois enviei outro email para meu amigo.

‘‘Cara estou bem, vou tentar chegar ate sua casa’’

Quando vou termina de ler o resto dos emails termina a bateria, eu fico pensando se estou aliviado em pensar que meu irmão pode estar vivo, ou triste por não saber onde ele esta.

Volto ate onde estavam Ino, patrica e Brenda.

-Bom guris é o seguinte, a partir daqui eu vou seguir meu caminho e vocês o de vocês.
-O que? Ta falando serio? – pergunta ino
-Edward a melhor coisa é ficarmos todos juntos – diz patrícia.
-Não, não posso continuar com vocês eu preciso chegar ate em casa.
-E daí? Leve agente junto – diz Ino.
-Eu me viro melhor sozinho, sem ofensa.
-Nenhuma...só que nós somos gratos por você nos ajudar, então nem pense que vamos deixar você ai sozinho.
-Como assim? – pergunto.
-Olha Edward...se não fosse por você eu estaria pressa naquele armário, ou ate morta.
-É e eu estaria ainda La no hotel...cara não se liga você precisa da gente você gostando ou não...
-Eu concordo com os dois... – diz Brenda do lado de Ino.
-Eu não quero arrisca a vida de mais gente...
-Você não vai, então qual é o plano da gente sair daqui? – diz patrícia.
-Então vamos...

Todos me olham sorrindo, olho para Brenda e vejo a vomitando no chão muito sangue com um liquido amarelo junto.

-Amor você esta bem? – diz ino ajudando Brenda levantar.
-O que ela tem? – pergunta Patrícia.
-Ela esta mal, esta doente. – diz ino.
-Ela pode ter sido...
-Patrícia...não, não fala isso – sussurro no ouvido dela.

Ajudo Inocêncio levantar ela e vejo seus olhos meio amarelados, engulo seco e com um frio na barriga.

-Espera acho que tem alguns Analgésico aqui, espera vou pegar. – diz patrícia.
-Olha ali atrás tem remédio para dor de cabeça e vomito. Digo para patrícia.
-Ta...aqui toma.

Brenda toma os remédios que eu sempre tomava quando passava mal, vinha para a loja do meu irmão. Esperamos ela se recuperar ate ficar melhor, esperando converso com patrícia de como eu cheguei ate aqui.

-Depois que conseguimos sair do colégio pelo esgoto, fomos para um super mercado e lá nos separamos mais uma vez.
-E você estava muito preocupado com a Emily?
-Muito, mas eu achava que ela estava segura junto com a Cha, mas ainda não sei o que houve direito... naquele momento eu só sentia Raiva, Ódio, e Medo.
-Eu te entendo, mas quando você encontrar ela de novo vocês tem que conversar e deixar ela te explica tudo.
-É eu sei, eu fui muito duro com ela...Pobre da cha, deve estar preocupada comigo essa hora!
-Vocês são muito amigos Né?
-Somos...

Brenda levanta junto com Inocêncio e diz que esta melhor, então é hora de tentarmos sair.

-Bom gente, a melhor coisa que temos que fazer é irmos para a casa de uma amiga minha...
-Quem? - pergunta ino.
-O Nome dela é Charlene.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

13º Acontencendo outra vez!

-Estamos bem Edward, e você? – responde Cha
-Eu estou...
-E agora o que vamos fazer? – pergunta Cha.
-Vocês vão para sua casa Cha, nós nos encontramos lá.
-Não vamos encontrar um jeito de você passar... – Grita Nairo.
-Não, vão para casa da Cha, eu encontro vocês lá eu prometo.
-Ta bom, toma cuidado! – grita Cha.

Viro-me para trás e vejo-os se aproximando correndo em minha direção.

-Corram eles estão vindo! – grito.

Vejo a multidão de gente se aproximando, então corro ate o beco logo atrás de mim. Corro sem parar sem olhar para trás, vejo uma escada logo em frente que segue pelo lado do prédio, pulo em cima de um latão de lixo e com um impulso só me agarro na escada no mesmo instante puxo-a para cima para que eles não consigam subir.

-Puxa essa foi por pouco - respiro fundo e continuo subindo.

A loja do meu irmão era logo virando a esquina eu deveria apenas descer esse prédio, mas não garanto que será tão fácil.
Subo ate o terceiro andar, quebro o vidro com o facão e entro pela janela, estou dentro do banheiro de um dos quartos. Apoiando o pé em cima do vaso sanitário desço cuidadosamente sem fazer barulho, o chuveiro está ligado vou ate o Box e abro rapidamente a cortina, quase vomito ao ver aquilo.

Uma mulher com as tripas toda para fora, sem um braço e o coração pendurado por veias, um de seus olhos arrancados e sua cara completamente deformada.

-Meu deus... – coloco a mão na boca e sigo em frente.

Abrindo a porta lentamente vejo observo pela fresta da porta se não havia alguém por ali, mas não estava tudo vazio. Saindo então estou no corredor do pequeno quarto, vou ate a sala e vejo a porta aberta que saia do quarto, não havia ninguém na sala olho no corredor e não havia ninguém também.

Tranco a porta olho em volta, vejo tudo fora do lugar os sofás derrubados vasos de plantas quebrados manchas de sangue na parede, o vidro que ia ate a sacada do quarto todo quebrado.

A fome estava batendo novamente fui ate a cozinha lentamente pelo corredor, mas não havia ninguém lá. Então coloco a mochila em cima da mesa e pego o resto das frutas que eu havia pegado no super mercado, vou ate a geladeira e pego a jarra de suco de laranja que havia ali, no armário tinha pão e sacos de biscoitos recheados, lavo as mãos na pia tirando o sangue já seco, lavo o rosto tirando o suor e a sujeira. Vontade de desfrutar de uma hora de um banho quente em casa, vou ate a mesa e começo meu lanche.

-Nossa achei que nunca mais iria comer isso...

Era tão bom comer aquilo que meus olhos chegavam a brilhar de tanta felicidade, depois de fazer meu rápido lanche era hora de seguir, botei o resto dos biscoitos ainda fechados na mochila e uma garrafa de água mineral que havia dentro da cozinha.





Empunhando o facão e colocando a mochila atravessada, saindo da cozinha caminho pelo corredor vou ate a porta de saída do quarto, quando viro a chave escuto a porta do quarto abrindo rapidamente com um cara saindo rapidamente olhando para os lados com os cabelos nos olhos, ele corre na minha direção mas eu apenas coloco o facão na frente dele que o faz parar.

O facão fica no seu pescoço, ele me olha através dos cabelos com um olhar de preocupado e ao mesmo tempo assustado. Eu o olho da cabeça aos pés, mas ele não aparentava ser um deles, não tinha roupa rasgada nem manchada de sangue, e nenhum ferimento no corpo.

-Quem é você? – pergunto mas ele fica em silencio.
-Vou pergunta mais uma vez...quem é você?
-Por que está aqui na minha casa? – fala ele com uma voz roca e assustada.
-Digamos que apenas eu estou aqui de passagem, não se preocupe eu já estava indo embora, agora se você me impedir... você vai?

Abaixo o facão e vejo o tirando os cabelos dos olhos jogando a franja pro lado, ele tinha cabelos claros e vestia uma camiseta preta, calça jeans clara e tênis branco.

-Eu pensei que fosse um deles... – fala ele.
-É eu também pensei que você fosse mas você não aparenta – ele puxa um leve sorriso e volta a falar comigo.
-Meu nome é Inocêncio, mas pode me chama de ino.
-Prazer ino... bom eu tenho que ir, estou com pressa.
-Espera, onde você vai?
-Eu preciso encontra meu irmão, ele pode estar na loja aqui na frente deste prédio, é onde ele trabalha.
-Eu...posso ir com você?
-É melhor não, não quero me responsabilizar por mais ninguém.

Abro a porta do quarto mas por um instante meu bom senso bateu em mim, e me fez pensar o que ele faria ali sozinho?

-Eu estou procurando pela minha namorada, nós nos separamos a caminho daqui, me ajude a encontra – lá ... por favor!

Por um instante me coloco no lugar dele e imagino como deve ser horrível perdermos alguém que amamos e não saber ao menos se esta viva ou não. Por incrível que pareça estamos quase na mesma situação.
-Se você vem fica perto de mim – falo sem nem se quer olhar para ele.
-Eu nao sei seu nome – fala ele logo atrás de mim.
-Por que eu não disse... – Não estou no momento certo para fazer amizade.
-Ta bom...
-Vamos embora.

Saindo do quarto fomos rapidamente pelo corredor fazendo o mínimo de barulho, caminhamos ate o elevador ele estava ativado ainda, antes de chamá-lo vinha subindo alguém pelas escadas.

-Para trás... – chamo ino para ficar atrás de mim.
-O que foi?
-Escuta... são eles!

Vinha subindo dois pelas escadas ino se assusta e volta para o quarto que era logo atrás da gente, me deixando sozinho com eles. O primeiro que vinha correndo eu desvio e bato com o facão no pescoço dele atrás, logo o outro que vinha pelo lado eu empurrei com um chute que o fez se debater contra a parede mas logo volto, retiro o facão da cabeça dele e no mesmo tempo giro com força e arranco a cabeça do outro.

Respiro fundo e descanso, vejo ino me observando da porta do quarto com os olhos arregalados.

-Ta tudo bem...vamos!
-Cuidado... – grita ele.

Surge outro por trás saindo de um quarto me segurando pelas costas que faz eu derrubar o facão, dou uma cotovelada na sua barriga e torço sua cabeça, ino se aproxima lentamente levanta o facão e me entrega.

-O que foi? – pergunto.
-Nada...acho que isso é seu.
-Ata...valeu! Bom agora podemos ir.
-Claro.

Caminhamos ate o elevador e acionamos o botão para chamá-lo, ele estava no sexto andar eu escutava barulho, muitos barulhos não sabia da onde vinha, batidas e mais batidas, parecia haver gritos também por um instante me viro de costas para o elevador e tento prestar mais atenção no barulho.
-Você esta ouvindo isso? – pergunto para ele.
-Esses gritos e batidas? Estou sim.
-Não consigo ver da onde estão vindo.

Estava ficando cada vez mais forte e claro, olho no painel do elevador e já estava no nosso andar.

-Corre cara... – puxo ino pelo braço e corremos rapidamente para a escada.

O barulho vinha de dentro do elevador, estava cheio deles que fez nós descer pela escada. Descendo rapidamente com eles logo atrás da gente, não podíamos pensar em mais nada a não ser correr, eles estavam cada vez mais pertos então não chegaríamos ate o térreo então dobramos para a direta no primeiro andar, correndo ate as ultimas portas do corredor e nenhuma aberta todas fechadas.

-Fim da linha cara... – Fala ino quando chegamos ao fim do corredor em uma porta do ultimo quarto.
-Para trás... – com um chute arrombo a porta e entramos.

Ino fica na frente da porta bloqueando, enquanto isso acabo com um deles que havia ali na sala que estava estripando uma menina ali deitada no sofá.

-Rápido cara...me ajuda aqui! - grita ino.

Bato com força rapidamente na cabeça dele que o faz cair, empurro um armário para porta, com o impacto deles o armário foi e voltou com força. Nós dois ficamos bloqueando a porta ate eles pararem, mas eram muitos passar por aquela porta de novo seria algo impossível.

-Nós não vamos conseguir sair... estamos preços – diz ino logo do meu lado.
-Não tem que ter outra saída, sempre tem... agüenta ai!

Até a porta e coloco contra o armário isso vai segurar eles, vou ate a sacada do quarto e vejo a loja do meu irmão logo em frente, a vitrine estava destruída mas com o portão entre aberto.

-Olha está ali a loja do meu irmão!
-Nunca vamos descer ate lá.

-Nós vamos sim, demorei muito pra chega aqui agora que estou tão perto não vou desistir.

Vou ate a cozinha e abro a janela e vejo que estamos do outro lado do prédio, e tem a mesma escadaria que eu subi pelo outro lado.

-Aqui essa escada pode nos leva ate a frente, vamos descer.
-Mas...ta vamos!

Descendo pelas escadas uma explosão logo em cima de nós, uma janela explode logo 2 andar a cima, poderia ter sido algum gás que causou a explosão, cacos de vidros caíram em cima da gente mas as escadas nos protegeu da maioria.

-Fecha os olhos- diz ino.
-O que será que foi isso?
-Não sei mas vamos continuar.

Chegando no final da escadaria pulamos e caímos em cima de uns sacos de lixo. A ansiedade era tanta em chegar na loja do meu irmão que eu estava quase que chorando de alegria.

-Vamos estamos chegando...
-Espera...
-O que foi?- pergunto.
-E a minha namorada?
- Cara não sabemos se ela ainda esta...
-Mesmo assim, eu vou volta lá e procurá-la.
- Ahhgrr... espera!

Entramos novamente no Hotel, no térreo não havia nenhum deles. O que era bom para nós, faltava pouco tempo para eu ver se meu irmão ainda estava vivo ou não.

-Vamos por aqui – grita ino.

Corremos em direção a cozinha, entrando pela porta um cheiro super forte de gás estava lá, não dava para respira direito. Não havia também nenhum deles apenas a mesma situação, tudo bagunçado sangue para todos os lados.

-Cara ela não pode estar aqui! – falo para ele.
-Não ela me disse que era para nós irmos para a cozinha, por que seria seguro.
-Mas não podemos ficar aqui muito tempo, é muito perigoso explodir um desses gases.
-Eu sei, mas eu vou procurá-la...

Eu já não agüentava mais ficar ali inalando aquele cheiro horrível de gás, se continuássemos ali morreríamos. Mas ele não entendia, ele queria muito encontrar sua namorada, corro ate ele e tento convencê-lo de ir embora.

-Já chega Inocêncio é loucura ficar aqui, vamos embora!
-Vai você então!
-Seu idiota! – Bato com o cabo do facão e deixo-o inconsciente.

Carrego ele nas costas ate a frente do hotel, sem nenhum deles por perto coloco ele no chão e descanso um pouco. Ele era muito pesado, atrás de nós estava vindo pela escada do hotel alguns deles.

-Mas que...Droga!

Coloco ele novamente nas costas e corro o mais rápido que posso para dentro da loja do meu irmão, não consigo correr muito mas consigo chegar a tempo. Não perco tempo e solto ele no chão e tenta fechar o portão que estava entre aberto, me agarro nele e o puxo para baixo fechando uma das portas.

Havia mais a outra do outro lado, um havia entrado, não perdi tempo e matei com um tiro na cabeça, com a arma que eu havia pego do guarda do estacionamento do Mercado, fechando o ultimo portão ficamos seguros lá dentro.

-Deus... – respiro fundo rapidamente.

Ouso um barulho de aros de moto caindo no chão, corro ate o fundo da loja e vejo Bruno um dos amigos do meu irmão se debatendo contra um armário de metal. Vou indo com a pistola empunhada nas mãos, mirando diretamente nele.

-Bruno! – ele me olha com os olhos amarelos e a boca cheia de sangue!
-Foi mal cara...


Acertei bem na sua testa que o derrubo na hora, vou ate o armário e rapidamente lembro-me de que fiz isso da ultima vez, foi quando eu salvei a Emily pela primeira vez.

-Tem alguém ai? – grito mas ninguém responde.

Então vou até ele e o abro lentamente, encontro uma garota aparentemente uns 17 anos, de cabelo ondulado com a franja lisa, usando All star preto, com duas munheque iras em ambos os pulsos.

-O...Obrigado!
-Quem é você?
-Meu nome é Patrícia!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

12º Sangue Frio.

Nairo bate no estomago de Emily que faz ela cair para o lado se levantando rapidamente e indo na direção dele. Emily se joga e fica em cima de Nairo tentando morde-lo.

-Edward me ajuda...Por favor! Essa não é mais ela...não deixa ela me matar cara!

Emily tentava chegar ate o pescoço de Nairo mas ele a afastava com o braço, eu simplesmente fico sem reação, a garotinha que eu protegi durante esse tempo todo, a garotinha que eu salvei de dentro do armário da escola, a garotinha que nem aprendeu a viver ainda se torno mais um deles.

-EDWARD...

Nairo grita meu nome, e como ele disse aquela não é mais a Emily não mais. Levanto-me pego o facão que estava ao meu lado no chão, uma lagrima escorre pelo meu rosto que me faz tremer por um segundo.

-Me perdoa... – Falo baixinho.

Com toda força arranco a cabeça de Emily que faz rolar pelo chão, perco a força nas mãos e caio sentado com os olhos arregalados tentando saber se eu fiz isso realmente.

-Edward... – Diz Nairo sentado a minha frente.
-Me perdoa...Me...Me perdoa... – falo inúmeras vezes ‘me perdoa’
-Cara...você esta bem? Edward?
-Eu...não sei dizer...
-Eu sei como é cara...vem levanta!

Nairo ajuda-me a levantar, olhando friamente para o corpo de Emily minhas Mao começaram a tremer rapidamente, não acredito que fiz isso com essa menina, onde está Charlene e Marcelo que deveria estar protegendo ela?

-Vamos temos que encontrar seus amigos...
-Não! – falo friamente
-Como assim não?
-Vamos embora daqui agora... – pego o Facão no chão e limpo o rosto com o braço.

Vou ate uma porta de madeira com uma maçaneta enferrujada, abrindo a porta estávamos no estacionamento subterrâneo do Mercado, não havia muitos carros, a maioria estava destruído.

-Vem Nairo vamos embora...

Começamos a ir pelo estacionamento nenhum sinal deles por aqui, parecia tranqüilo mas havia rastros de sangue pelo chão eles haviam passado por aqui.

-Olha queria te agradecer pelo que você fez lá cara...A maioria das pessoas que estivessem ali hesitariam no mesmo momento, mas você não.
-Eu só fiz aquilo por que não tinha escolha, melhor uma vida do que nenhuma...
-Nossa, falando assim nem parece você.
-Tem razão...acho que é hora de não ter piedade, cada um por si a partir de agora.
-Ta se você diz... – Nairo me olha de canto com um olhar de medo.

Olhando em frente vejo um caminhando normalmente na nossa direção mas nem havia nos avistado, eu paro de caminhar e o observo cuidadosamente.

-Epa...problemas...é melhor não fazermos barulho se não pode chamar atenção dele.
-Então fica você ai de boca fechada... – Caminho na direção dele com o facão empunhado na Mao com firmeza

Ele me avista e corre em minha direção, aperto o facão com mais força e corro na sua direção também, no momento em que ele chega perto eu desvio para o lado e dou-lhe uma joelhada na barriga que o faz cair, não perco nenhum minuto e fico na sua garganta o facão.

No mesmo momento apareceu mais um por trás que pulo em minhas costas, mas eu apenas o jogo para frente mas ele alevanta-se rapidamente e torna a me atacar, mas o jogo contra um carro e corto sua cabeça.

O alarme do carro dispara olho adiante em um foco de luz, vejo sombras de pessoas correndo e gritando.

-Agora que vai ser um problema...
-E agora? – pergunta Nairo ao meu lado.
-Corremos...vamos!

Corremos em direção do nada estava a maior parte do estacionamento estava escuro, nós eramos alvos fáceis para eles então não podíamos parar de correr, a outra saída estava logo a diante mas o portão estava fechado então corremos ate os controles para abri-lo mas eles já estavam perto.

-Você sabe pelo menos como abrir isso?
-Sim meu pai trabalhou nisso, ele me ensinou mas precisamos da chave...droga! – diz nairo.
-Aqui, acho que ele não vai precisar mais disso.

Pego a chave que estava no bolso do guarda e junto com ele uma pistola, já não era sem tempo achar alguma coisa que presta-se.

-Toma...
-Ta abrindo...
-Mas é muito lento mesmo...eles estão chegando!
-Olha Edward...-Nairo aponta para o lado das pessoas que estavam correndo, um carro vinha acelerando rapidamente atropelando a maioria e jogando para os lados.

Ele para na nossa frente, havia duas pessoas dentro dele quando o carro para desce o vidro da porta e vejo Charlene e Marcelo.

-Quer uma carona? – diz Charlene sorrindo pra mim.
-Vamos Nairo...

Subimos no carro, o portão estava na metade mas já o suficiente para o carro passar, subindo a rampa saímos finalmente do mercado mas eles ainda estavam correndo atrás de nós.

Eles corriam muito estavam logo atrás da gente, era difícil dirigir nas ruas da cidade por estar cheia de carros destruídos e corpos por toda rua, caminhões e ambulâncias incendiados estava um caos total.

-Como é bom te ver de novo Edward! – diz Charlene virando para trás do banco sorrindo.

Mas eu nem faço questão de olhar para nenhum deles dois, vejo Marcelo me olhando pelo espelho retrovisor.

-Quem é seu amigo?
-Meu nome é Nairo...
-Meu nome é...
-Charlene eu sei, e ele é o Marcelo!
-Isso ai, prazer!
-Onde vocês estavam? – pergunto friamente.
-Como assim? – pergunta Charlene.
-Quer que eu soletre? ONDE VOCES ESTAVAM?
-Calma Edward... – fala nairo.
-Calma? Não me peça para ter calma Nairo, vocês dois estavam encarregados de cuidar da Emily, por causa de vocês ela está... grito bruscamente.
-Espera Edward...deixa eu explica por favor!
-A menina não tinha nem vivido a vida direito...ela tinha perdido tudo a única coisa que ela tinha que ela confiava era eu...
-Edward... diz nairo.
-Eu fiz de tudo para mante-la viva e tira-la daquele colégio achando que amanha ela estaria a salva e todos nos também...ESSE PESADELO NUNCA VAI ACABAR...NUNCA!

Charlene começa a chorar e Marcelo nem se quer me olha, Nairo fica calado o clima naquele carro estava muito pesado, mas também o que eu poderia fazer, o ódio e a raiva estavam tomando conta de mim e eu não sabia como controlar.

-Eles estão vindo...- diz nairo.

Olho para os lados e uma multidão de pessoas corriam atrás de nós, algumas estavam chegando perto do carro e muitos Marcelo atropelava.

-Eles vão fazer nós bater em alguma coisa, já não consigo ver nada! – Grita Marcelo girando o volante pro lado e pro outro.



Não podíamos simplesmente sair do carro ate por que seria o fim, olho para as ruas e tento observar através deles onde estávamos, nós estávamos perto da loja de motos do meu irmão só faltava uma quadra virando a esquina!

-Marcelo acelera a loja do meu irmão fica logo virando a esquina...
-Tem certeza? Pergunta ele sem nem se quer olhar para trás...
-Tenho...vai logo!

Eles começaram a se distanciar cada vez mais por Marcelo acelerar o carro, virando a esquina havia um poste caído e uma ambulância bloqueando a passagem, era impossível passar de carro.

-Bom eu vou seguir sozinho a partir de agora, eu vou sozinho ate a loja do meu irmão...
-Como é que é? Fico maluco Edward? – pergunta Charlene!
-A Cha tem razão cara, é muito perigoso – diz Marcelo me observando pelo espelho retrovisor.
-Não vem com esse papo agora ta, eu vou e ponto final!
-Eu vou com você cara – diz Nairo do meu lado.
-Acho melhor não – fique com eles!
-QUAL É A SUA EDWARD? Você quer sair por ai sozinho no meio desses canibais pra encontra o seu irmão que nem sabemos se esta vivo? – grita Marcelo
-É isso ai, por que alguma coisa contra?
-Olhem quem é aquele?

Um caminhão vinha atrás da gente um pouco descontrolado.

-MARCELO CUIDADO!

Marcelo bate em um poste no meio da rua por olhar para trás, o carro não ligava alem de ter acabado a gasolina.

-Droga...SAIAM AGORA! – Grita eu.
-Minha porta Tranco não consigo abrir...- grita Cha.
-Vem Cha por aqui... – grita Marcelo.

O caminhão que vinha atrás de nós bateu com tudo em nosso carro nos separando mais uma vez, Charlene, Marcelo e Nairo ficaram do outro lado e eu no oposto. Deitado no chão levanto-me rápido.

-Guris vocês estão bem? - grito para eles.
-Estamos bem Edward, e você? – responde Cha
-Eu estou...
-E agora o que vamos fazer? – pergunta Cha.
-Vocês vão para sua casa Cha, nós nos encontramos lá.
-Não vamos encontrar um jeito de você passar... – Grita Nairo.
-Não, vão para casa da Cha, eu encontro vocês lá eu prometo.
-Ta bom, toma cuidado! – grita Cha.

Viro para trás e vejo-os se aproximando correndo em minha direção.

-Corram eles estão vindo! – grito.