quinta-feira, 26 de novembro de 2009

14º Ele pode estar Vivo.

Então vou até ele e o abro lentamente, encontro uma garota aparentemente uns 17 anos, de cabelo ondulado com a franja lisa, usando All star preto, com duas munheque iras em ambos os pulsos.

-O...Obrigado!
-Quem é você?
-Meu nome é Patrícia!

Ajudo-a a sair do armário, ela estava bastante assustada acho que estava ali já algum tempo, saindo do armário ela levanta e me agradece novamente.

-Valeu...achei que nunca mais iria sair desse armário – fala ela arrumando os cabelos.
-É pode ser...faz quanto tempo que você esta ai?
-Eu sei lá, nem sei como eu consegui chegar ate aqui com vida.
-É você não é a única. – falo olhando para o lado.
-Por que esta aqui? – pergunta ela me olhando nos olhos.
-Meu...meu irmão ele é gerente dessa loja então...
-Á entendi! E ele está aqui?
-Não... acho que não!
-Bom isso significa que ele pode estar vivo...
-É pode ser mas as chances são poucas. Nossa esqueci do Inocêncio.
-Quem?

Corro ate ele mas ele já estava acordado, estava sentado contra parede de cabeça baixa. Havia muitas batidas no portão, eram eles querendo entrar mas o portão era muito resistente e não iria cair. Mas também estávamos trancados por enquanto, caminho ate ele mas no mesmo instante uma explosão na frente da loja, deveria ser o gás que estava na cozinha, em pensar que minutos atrás estávamos lá.

-Cara...você está bem? – mas ele não responde.
-Qual é seu nome? - pergunta patrícia pra mim.
-Edward...desculpe não ter falado antes.
-Não esquenta! Qual é a do seu amigo?
-A namorada dele...
-Hun

Ino estava de cabeça baixa e não falava nada, Patrícia e eu estávamos descansando sentados no balcão da loja. Ela me conto como havia conseguido chegar ali.

-E foi isso...estou aqui viva e meus amigos mortos.
-É parece que estamos no mesmo barco.
-Você aparenta ser muito fechado, quieto na sua...mas você é legal!
-É que ultimamente as coisas estão acontecendo muito depressa, alguns minutos atrás se tivéssemos nos encontrado nem estava agora falando com você.
-Por que?
-Por que depois o que eu vi ele fazendo, vi que não vale a pena fica desse jeito.
-E o que ele fez?
-Nós estávamos na cozinha do hotel aqui da frente, procurando sabe...a namorada dele, estava com um cheiro horrível de gás estava prestes a explodir, mas mesmo assim ele quis ficar lá e tentar encontrar ela. Mas eu tive que arrastá-lo ate aqui.
-Você salvo ele...e você também.
-É...foi!
-Bom então, como va...
-O QUE VOCE ESTÁ FAZENDO?
-Eu vou voltar lá ela pode estar viva.

Ino estava abrindo o portão da loja para sair e voltar ao hotel, pulo rápido do balcão mas já era tarde de mais, ele já havia saído, pego o facão no chão e corro atrás dele.

-Patrícia fica aqui, fecha o portão...
-Mas e vocês?
-Não se preocupe eu dou um jeito...

Patrícia fecha o portão e eu corro atrás dele, ele já havia chegado na frente do hotel estava tudo prendendo fogo na frente, um carro havia explodido na frente da loja, continuo correndo para alcançá-lo mas ele já estava longe.

Quando me avistaram começaram a me perseguir, estava chegando perto da entrada do hotel, vejo o poste de luz da calçada do hotel se balançando para cair corro mais ainda. Se não conseguir passar será meu fim, ele bloqueara a passagem da porta do hotel.

No ultimo suspiro pulo e me atiro para dentro do hotel, por um pouco o poste não cai em cima de mim. Bom hora de achar o desmiolado, corro ate as escadas e começo a subir rapidamente gritando por ele, mas nem sinal, o prédio já estava começando a pegar fogo poderia desmoronar a qualquer hora.

-Inocêncio...cadê você cara?

Já no primeiro andar vejo ele correndo com um garota nos braços.

-Ela está viva Edward...não falei!
-Temos que sair daqui o prédio pode cair...
-Então vamos!
-Não...esta bloqueada não podemos sair pela frente, temos que encontrar outra saída.

Sua namorada tinha cabelos pretos lisos, usava causa jeans e uma blusa preta também usava all star. Era linda a menina, estava inconsciente, olho e não vejo nenhuma mordida ou arranhões em seu corpo.

-Bom então como vamos sair?
-Eu deveria corta sua cabeça agora isso sim! Não sei estou pensando.
-Vamos tentar sair pelos fundos do prédio...
-Não a Patrícia ainda esta La na loja, não posso deixá-la para morrer.
-ATRAS DE VOCE!

Um vinha correndo por trás mas eu acabo com ele rápido batendo com força na sua cabeça.

-Vamos encontrar um quarto que para sair pela janela, estamos no primeiro andar...vamos!

Corremos ate um quarto mais próximo que estava com a porta entre aberta, dentro do quarto não havia ninguém então fomos direto ate a janela da cozinha.

-Droga esta emperrada... não consigo abrir. Fecha a porta do quarto você deixou aberta. – digo para ino.
-Certo!
-Não tenho outra escolha... – quebro a janela com meu facão.


Retiro vários cacos de vidro que dificultariam a passagem, olho para a Namorada de ino e vejo ela acordando lentamente, colocando a Mao na testa.

-Que dor de cabeça... onde eu estou? – diz ela.
-Oi calma ta tudo bem, meu nome é Edward, eu sou...amigo do seu namorado...vem temos que sair daqui.
-Amor você está bem? – diz ino chegando ao seu lado.
-Estou...só um pouco enjoada e tonta, mas nada de mais!

Ela não poderia estar infectada, não á sinais de mordida nem arranhões nela, pode ser que ela só esteja enjoada mesmo.

-Bom...eu não quero estraga esse momento lindo de vocês dois mas temos que ir...
-Sim vamos!

Começamos a descer a escada rapidamente, varias explosões a cima de nós estavam acontecendo, não tínhamos muito tempo para descer. Logo em baixo eles começaram a subir as escadas rapidamente olhando para nós.

-Á não... subam, subam...
-Ai meu deus – grita ela.
-Eu vou tenta derruba alguns vão subindo ate a janela... – falo para eles.

Uns três estavam subindo pelas escadas, alguns tropeçavam um em cima do outro, mas estavam subindo depressa. O primeiro que vinha bati com o Facão na sua cabeça e logo o empurrei com o pé que caiu em cima dos outros. O segundo bati sua cabeça contra o corri Mao da escada e o joguei para o lado que despenco da escada.

O ultimo que sobrou eu o empurrei contra o corri Mao e logo cravei o facão n seu peito, mas isso não o mato então torci sua cabeça. Bom hora de descer, começamos a descer rapidamente ates que viesse mais deles.

-Onde você aprendeu a luta assim Edward? – pergunta Inocêncio.
-Eu não luto, o desespero e o medo nos faz fazer coisas que nem nós achávamos que sabíamos fazer...vamos pular.

Caindo no chão, avisto patrícia no outro lado da rua nos chamando por uma pequena abertura no portão.

-Temos que correr se não, não vamos conseguir chegar ate a loja- digo para eles.
-Então vamos... – diz ino já saindo na frente.

Correndo no meio da rua uns já haviam nos avistado, então corremos mais, patrícia já nos esperava com o portão aberto, entramos rapidamente. Repondo o fôlego, vejo patrícia com uma pequena garrafa de água mineral na Mão vindo ate nós.

-Aqui, bebe isso.
-Valeu minha garganta esta seca mesmo.
-Vocês querem? – pergunta patrica para eles.
-Não obrigada...
-Edward, desculpe não apresentar antes...essa é minha namorada Brenda.
-É...muito prazer Brenda.
-Obrigado por nos ajuda...
-Não por isso, essa é a Patrícia, patrícia esses são, Inocêncio e Brenda.
-Oi... – patrícia fala quieta e fechada.

Vou ate a sala do meu irmão logo ali atrás, tento procurar alguma coisa que me diga onde ele esta, algum bilhete, recado mas não encontro nada.Ligo seu Notebook mas estava com pouca bateria, tento acessar meu email pra ver se avia algum recado de meus amigos.

Quando eu abro a pagina de emails eu não acreditava no que eu via, mais de 40 emails do Alexandre e de outros amigos não lidos. Comecei a abrir os emails de Alexandre, a maioria dizia.

‘‘Edward se sair do colégio vá para casa e tranque tudo, não saia’’
‘‘Edward não sei o que esta acontecendo com todo mundo, fique em casa e não saia’’
‘‘Edward parece que o que dizia nos jornais era verdade, vou tentar descobrir o que esta acontecendo’’

Vejo que á um email de um amigo meu que mora perto da minha casa dizendo.



‘‘Cara o que ta havendo com essas pessoas, meus avôs estão trancados no porão eu tranque eles por que eles queriam me matar, não sei o que esta acontecendo, se ler esse email tenta vir ate minha casa, eu estou bem mas não demore’’

Sento na cadeira de Alexandre e tento enviar um email para ele e para meu amigo.

‘‘Alexandre eu estou bem, estou aqui na loja de motos, não sei onde esta por favor me ajude’’

Depois enviei outro email para meu amigo.

‘‘Cara estou bem, vou tentar chegar ate sua casa’’

Quando vou termina de ler o resto dos emails termina a bateria, eu fico pensando se estou aliviado em pensar que meu irmão pode estar vivo, ou triste por não saber onde ele esta.

Volto ate onde estavam Ino, patrica e Brenda.

-Bom guris é o seguinte, a partir daqui eu vou seguir meu caminho e vocês o de vocês.
-O que? Ta falando serio? – pergunta ino
-Edward a melhor coisa é ficarmos todos juntos – diz patrícia.
-Não, não posso continuar com vocês eu preciso chegar ate em casa.
-E daí? Leve agente junto – diz Ino.
-Eu me viro melhor sozinho, sem ofensa.
-Nenhuma...só que nós somos gratos por você nos ajudar, então nem pense que vamos deixar você ai sozinho.
-Como assim? – pergunto.
-Olha Edward...se não fosse por você eu estaria pressa naquele armário, ou ate morta.
-É e eu estaria ainda La no hotel...cara não se liga você precisa da gente você gostando ou não...
-Eu concordo com os dois... – diz Brenda do lado de Ino.
-Eu não quero arrisca a vida de mais gente...
-Você não vai, então qual é o plano da gente sair daqui? – diz patrícia.
-Então vamos...

Todos me olham sorrindo, olho para Brenda e vejo a vomitando no chão muito sangue com um liquido amarelo junto.

-Amor você esta bem? – diz ino ajudando Brenda levantar.
-O que ela tem? – pergunta Patrícia.
-Ela esta mal, esta doente. – diz ino.
-Ela pode ter sido...
-Patrícia...não, não fala isso – sussurro no ouvido dela.

Ajudo Inocêncio levantar ela e vejo seus olhos meio amarelados, engulo seco e com um frio na barriga.

-Espera acho que tem alguns Analgésico aqui, espera vou pegar. – diz patrícia.
-Olha ali atrás tem remédio para dor de cabeça e vomito. Digo para patrícia.
-Ta...aqui toma.

Brenda toma os remédios que eu sempre tomava quando passava mal, vinha para a loja do meu irmão. Esperamos ela se recuperar ate ficar melhor, esperando converso com patrícia de como eu cheguei ate aqui.

-Depois que conseguimos sair do colégio pelo esgoto, fomos para um super mercado e lá nos separamos mais uma vez.
-E você estava muito preocupado com a Emily?
-Muito, mas eu achava que ela estava segura junto com a Cha, mas ainda não sei o que houve direito... naquele momento eu só sentia Raiva, Ódio, e Medo.
-Eu te entendo, mas quando você encontrar ela de novo vocês tem que conversar e deixar ela te explica tudo.
-É eu sei, eu fui muito duro com ela...Pobre da cha, deve estar preocupada comigo essa hora!
-Vocês são muito amigos Né?
-Somos...

Brenda levanta junto com Inocêncio e diz que esta melhor, então é hora de tentarmos sair.

-Bom gente, a melhor coisa que temos que fazer é irmos para a casa de uma amiga minha...
-Quem? - pergunta ino.
-O Nome dela é Charlene.

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