Nairo bate no estomago de Emily que faz ela cair para o lado se levantando rapidamente e indo na direção dele. Emily se joga e fica em cima de Nairo tentando morde-lo.
-Edward me ajuda...Por favor! Essa não é mais ela...não deixa ela me matar cara!
Emily tentava chegar ate o pescoço de Nairo mas ele a afastava com o braço, eu simplesmente fico sem reação, a garotinha que eu protegi durante esse tempo todo, a garotinha que eu salvei de dentro do armário da escola, a garotinha que nem aprendeu a viver ainda se torno mais um deles.
-EDWARD...
Nairo grita meu nome, e como ele disse aquela não é mais a Emily não mais. Levanto-me pego o facão que estava ao meu lado no chão, uma lagrima escorre pelo meu rosto que me faz tremer por um segundo.
-Me perdoa... – Falo baixinho.
Com toda força arranco a cabeça de Emily que faz rolar pelo chão, perco a força nas mãos e caio sentado com os olhos arregalados tentando saber se eu fiz isso realmente.
-Edward... – Diz Nairo sentado a minha frente.
-Me perdoa...Me...Me perdoa... – falo inúmeras vezes ‘me perdoa’
-Cara...você esta bem? Edward?
-Eu...não sei dizer...
-Eu sei como é cara...vem levanta!
Nairo ajuda-me a levantar, olhando friamente para o corpo de Emily minhas Mao começaram a tremer rapidamente, não acredito que fiz isso com essa menina, onde está Charlene e Marcelo que deveria estar protegendo ela?
-Vamos temos que encontrar seus amigos...
-Não! – falo friamente
-Como assim não?
-Vamos embora daqui agora... – pego o Facão no chão e limpo o rosto com o braço.
Vou ate uma porta de madeira com uma maçaneta enferrujada, abrindo a porta estávamos no estacionamento subterrâneo do Mercado, não havia muitos carros, a maioria estava destruído.
-Vem Nairo vamos embora...
Começamos a ir pelo estacionamento nenhum sinal deles por aqui, parecia tranqüilo mas havia rastros de sangue pelo chão eles haviam passado por aqui.
-Olha queria te agradecer pelo que você fez lá cara...A maioria das pessoas que estivessem ali hesitariam no mesmo momento, mas você não.
-Eu só fiz aquilo por que não tinha escolha, melhor uma vida do que nenhuma...
-Nossa, falando assim nem parece você.
-Tem razão...acho que é hora de não ter piedade, cada um por si a partir de agora.
-Ta se você diz... – Nairo me olha de canto com um olhar de medo.
Olhando em frente vejo um caminhando normalmente na nossa direção mas nem havia nos avistado, eu paro de caminhar e o observo cuidadosamente.
-Epa...problemas...é melhor não fazermos barulho se não pode chamar atenção dele.
-Então fica você ai de boca fechada... – Caminho na direção dele com o facão empunhado na Mao com firmeza
Ele me avista e corre em minha direção, aperto o facão com mais força e corro na sua direção também, no momento em que ele chega perto eu desvio para o lado e dou-lhe uma joelhada na barriga que o faz cair, não perco nenhum minuto e fico na sua garganta o facão.
No mesmo momento apareceu mais um por trás que pulo em minhas costas, mas eu apenas o jogo para frente mas ele alevanta-se rapidamente e torna a me atacar, mas o jogo contra um carro e corto sua cabeça.
O alarme do carro dispara olho adiante em um foco de luz, vejo sombras de pessoas correndo e gritando.
-Agora que vai ser um problema...
-E agora? – pergunta Nairo ao meu lado.
-Corremos...vamos!
Corremos em direção do nada estava a maior parte do estacionamento estava escuro, nós eramos alvos fáceis para eles então não podíamos parar de correr, a outra saída estava logo a diante mas o portão estava fechado então corremos ate os controles para abri-lo mas eles já estavam perto.
-Você sabe pelo menos como abrir isso?
-Sim meu pai trabalhou nisso, ele me ensinou mas precisamos da chave...droga! – diz nairo.
-Aqui, acho que ele não vai precisar mais disso.
Pego a chave que estava no bolso do guarda e junto com ele uma pistola, já não era sem tempo achar alguma coisa que presta-se.
-Toma...
-Ta abrindo...
-Mas é muito lento mesmo...eles estão chegando!
-Olha Edward...-Nairo aponta para o lado das pessoas que estavam correndo, um carro vinha acelerando rapidamente atropelando a maioria e jogando para os lados.
Ele para na nossa frente, havia duas pessoas dentro dele quando o carro para desce o vidro da porta e vejo Charlene e Marcelo.
-Quer uma carona? – diz Charlene sorrindo pra mim.
-Vamos Nairo...
Subimos no carro, o portão estava na metade mas já o suficiente para o carro passar, subindo a rampa saímos finalmente do mercado mas eles ainda estavam correndo atrás de nós.
Eles corriam muito estavam logo atrás da gente, era difícil dirigir nas ruas da cidade por estar cheia de carros destruídos e corpos por toda rua, caminhões e ambulâncias incendiados estava um caos total.
-Como é bom te ver de novo Edward! – diz Charlene virando para trás do banco sorrindo.
Mas eu nem faço questão de olhar para nenhum deles dois, vejo Marcelo me olhando pelo espelho retrovisor.
-Quem é seu amigo?
-Meu nome é Nairo...
-Meu nome é...
-Charlene eu sei, e ele é o Marcelo!
-Isso ai, prazer!
-Onde vocês estavam? – pergunto friamente.
-Como assim? – pergunta Charlene.
-Quer que eu soletre? ONDE VOCES ESTAVAM?
-Calma Edward... – fala nairo.
-Calma? Não me peça para ter calma Nairo, vocês dois estavam encarregados de cuidar da Emily, por causa de vocês ela está... grito bruscamente.
-Espera Edward...deixa eu explica por favor!
-A menina não tinha nem vivido a vida direito...ela tinha perdido tudo a única coisa que ela tinha que ela confiava era eu...
-Edward... diz nairo.
-Eu fiz de tudo para mante-la viva e tira-la daquele colégio achando que amanha ela estaria a salva e todos nos também...ESSE PESADELO NUNCA VAI ACABAR...NUNCA!
Charlene começa a chorar e Marcelo nem se quer me olha, Nairo fica calado o clima naquele carro estava muito pesado, mas também o que eu poderia fazer, o ódio e a raiva estavam tomando conta de mim e eu não sabia como controlar.
-Eles estão vindo...- diz nairo.
Olho para os lados e uma multidão de pessoas corriam atrás de nós, algumas estavam chegando perto do carro e muitos Marcelo atropelava.
-Eles vão fazer nós bater em alguma coisa, já não consigo ver nada! – Grita Marcelo girando o volante pro lado e pro outro.
Não podíamos simplesmente sair do carro ate por que seria o fim, olho para as ruas e tento observar através deles onde estávamos, nós estávamos perto da loja de motos do meu irmão só faltava uma quadra virando a esquina!
-Marcelo acelera a loja do meu irmão fica logo virando a esquina...
-Tem certeza? Pergunta ele sem nem se quer olhar para trás...
-Tenho...vai logo!
Eles começaram a se distanciar cada vez mais por Marcelo acelerar o carro, virando a esquina havia um poste caído e uma ambulância bloqueando a passagem, era impossível passar de carro.
-Bom eu vou seguir sozinho a partir de agora, eu vou sozinho ate a loja do meu irmão...
-Como é que é? Fico maluco Edward? – pergunta Charlene!
-A Cha tem razão cara, é muito perigoso – diz Marcelo me observando pelo espelho retrovisor.
-Não vem com esse papo agora ta, eu vou e ponto final!
-Eu vou com você cara – diz Nairo do meu lado.
-Acho melhor não – fique com eles!
-QUAL É A SUA EDWARD? Você quer sair por ai sozinho no meio desses canibais pra encontra o seu irmão que nem sabemos se esta vivo? – grita Marcelo
-É isso ai, por que alguma coisa contra?
-Olhem quem é aquele?
Um caminhão vinha atrás da gente um pouco descontrolado.
-MARCELO CUIDADO!
Marcelo bate em um poste no meio da rua por olhar para trás, o carro não ligava alem de ter acabado a gasolina.
-Droga...SAIAM AGORA! – Grita eu.
-Minha porta Tranco não consigo abrir...- grita Cha.
-Vem Cha por aqui... – grita Marcelo.
O caminhão que vinha atrás de nós bateu com tudo em nosso carro nos separando mais uma vez, Charlene, Marcelo e Nairo ficaram do outro lado e eu no oposto. Deitado no chão levanto-me rápido.
-Guris vocês estão bem? - grito para eles.
-Estamos bem Edward, e você? – responde Cha
-Eu estou...
-E agora o que vamos fazer? – pergunta Cha.
-Vocês vão para sua casa Cha, nós nos encontramos lá.
-Não vamos encontrar um jeito de você passar... – Grita Nairo.
-Não, vão para casa da Cha, eu encontro vocês lá eu prometo.
-Ta bom, toma cuidado! – grita Cha.
Viro para trás e vejo-os se aproximando correndo em minha direção.
-Corram eles estão vindo! – grito.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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